Mostra Marginal de Curtas


A Mostra Marginal de Curtas se propõe a rodar curtas independentes e marginais, feitos sem recurso e não totalmente voltados para o mercado. É realizada no Sarau Carolina, que ocorre todo primeiro sábado do mês a partir das 19:00 horas na periferia de Guarulhos, organizada pela Companhia Bueiro Aberto em parceria com o Jornal Dialética. 

O Sarau Carolina já passou por três espaços culturais, mas a partir de outubro de 2015, volta ao Espaço Arranca, Rua Santa Catarina, 520, Jd. Tranquilidade, Guarulhos, SP :




ESTREIA DE JULIANO LOURENÇO E CURTA INDEPENDENTE SÃO EXIBIDOS NO MÊS DE SETEMBRO

Em agosto, a Mostra Marginal de Curtas no Sarau Carolina foi muito especial. Tivemos a estreia de Juliano Lourenço, ator em 3 ficções da Bueiro Aberto, como diretor com seu curta "Da violência que a gente deseja" (7 min. 2015), inspirado no seu livro que também foi lançado no dia pelo Selo Independente Jornal Dialética. O outro curta, "Mono" (5 min. 2015), é um experimento urbano do jovem diretor Yudji Oliveira. Ambos os diretores falaram com o público sobre suas obras.







CURTA CLÁSSICO SOBRE PAGU E MINI-DOC ATUAL MARCAM O MÊS DE AGOSTO

Em agosto, a Mostra Marginal de Curtas no Sarau Carolina, no espaço SalaB, exibiu um clássico dos anos 80, Eh Pagu! Eh!  (15 min. 1982) dirigido por Ivo Bueno, um relato contundente com mistura de doc e ficção acerca da escritora Patrícia Galvão, e também o curta "Da Solidão" (5 min. 2008) , de Ciro Maccord, outro que aposta na mistura dos gêneros cinematográficos.







ESTREIAS DA BUEIRO ABERTO E DO COLETIVO 308 MARCAM O MÊS DE JULHO

Com os lançamentos do vídeo-poema "O sexto sentido do mundo" (4 min. 2015), inspirado no livro homônimo do poeta Júnior Bezerra, produzido pela Companhia Bueiro Aberto e dirigido por Daniel Neves e Diogo Fonseca e do videoclipe "Se a cidade parar", do coletivo 308 e da banda guarulhense Carbônica, a Mostra de julho buscou trazer produções guarulhenses independentes.










CURTA SOBRE MANOEL DE BARROS E VÍDEO-POEMA MARCAM A MOSTRA MARGINAL DE CURTAS DE JUNHO

No primeiro sábado de junho, de novo no SalaB, a Mostra Marginal de Curtas no Sarau Carolina contou com a exibição de dois curtas que dialogam com a literatura. Dedicatória, de Biel Gomes, segundo o diretor, foi como um impulso poético movido por um conflito presente na sua vida pessoal, a dificuldade de escrever uma dedicatória para dar de presente o livro de poesias do poeta do mato Manoel de Barros. Diante da impossibilidade de traduzir os poemas em poucas palavras, o diretor, que é ator, câmera e editor da película, mergulhou na obra de Manoel pela natureza de sua cidade natal, Cuiabá, e indo de encontro ao próprio poeta que lhe revelou seu segredo nas dedicatórias, da forma mais simples: "Com amor, para..."

O outro curta foi um vídeo-poema marginal, com agressividade, editado por André Okuma. Não percam a Mostra Marginal de Curtas, todo primeiro sábado do mês no Sarau Carolina.







PRÉ-ESTRÉIA DA BUEIRO ABERTO É DESTAQUE NA EXIBIÇÃO DO MÊS DE MAIO

Nesse mês de maio, desta vez no SalaB, novo espaço cultural guarulhense, houve a pré-estreia do primeiro curta de ficção da Companhia Bueiro Aberto, Contravenção, feito de forma totalmente independente.
O curta conta a luta de Fernando e Teresa para escapar da dura rotina do trabalho numa sociedade em que respirar pode ser um crime.







MOSTRA MARGINAL DE CURTAS EXIBE MIRÓ E TRAILER DA BUEIRO ABERTO

Em mais uma exibição da Mostra Marginal de Curtas, no mês de abril, rolou dois curtas. Um é o trailer da primeira ficção da Companhia Bueiro Aberto, Contravenção, que estreará em breve. O curta de 15 minutos conta a luta de Fernando e Teresa para escaparem da rotina do trabalho.

O outro curta foi "Miró, preto, pobre, poeta e periférico", não tem filme mais apropriado para o Sarau Carolina. Dirigido por Wilson freire, produzido por Cabra Quente Filmes, o curta-documentário conta a trajetória do poeta recifense João Cláudio Flávio Cordeiro da Silva, o "Miró". É uma daquelas misturas entre poesia e cinema que encanta. Além de depoimentos sobre a vida, a poesia e o universo, há intervenções do escritor recitando seus versos pela cidade de Recife, onde sentimos o ar poluído do ambiente urbano e suas injustiças sociais. Miró é conhecido pelas suas performances que dão fôlego às palavras.












UM ANO DA MOSTRA MARGINAL DE CURTAS (MÊS DE MARÇO)

Completando um ano, assim como o Sarau Carolina, a Mostra Marginal de Curtas, organizada pela Companhia Bueiro Aberto em parceria com o Jornal Dialética, já rodou clássicos como Jean-Luc Godard, Jorge Furtado, Glauber Rocha, entre outros. No nosso aniversário, exibimos nada mais nada menos do que Leon Hirszman, o filme Nelson Cavaquinho, uma das obras primas do diretor que é um dos grandes nomes do cinema novo.










PRIMEIRA EXIBIÇÃO DO ANO DA MOSTRA MARGINAL DE CURTAS ARREBENTOU NO SARAU CAROLINA

Esse mês, houve a pré-estreia do novo filme da Companhia Bueiro Aberto, Bamba de Vila, com exibição de teaser. E também exibimos finalmente o curta Na Escuridão do Tempo, de Jean-Luc Godard. Cada vez mais, em parceria com o Jornal Dialética, estamos colocando curtas dos mais diversos. De cinema de quebrada a cinema europeu, antropofagicamente, buscamos, sem qualquer recurso e de maneira totalmente independente, difundir uma arte de combate, com uma linguagem periférica contemporânea!













MOSTRA MARGINAL DE CURTAS DE DEZEMBRO LANÇOU TRABALHOS NOVOS DE GUARULHOS


No mês de dezembro, no último Sarau Carolina do ano, além de várias apresentações, houve lançamento de curtas guarulhenses na Mostra Marginal de Curtas. O evento fez parte da B.I.G, Bienal Internacional do Pequeno Formato de Guarulhos, uma reunião independente de artistas de combate. Os curtas foram feitos em oficinas do Coletivo 308!











MOSTRA MARGINAL DE CURTAS NO SARAU CAROLINA (NOVEMBRO)


Em novembro, exibimos "Meu amigo Nietzsche, de Faustón da Silva" e lançamos o video-poema "Tire os Óculos Escuros, da Companhia Bueiro Aberto"











MOSTRA MARGINAL DE CURTAS, MÊS DE OUTUBRO, EXIBE MARANHÃO 66 NA QUEBRADA



Nesse último sábado, dia 05/10, rolou mais uma exibição da Mostra Marginal de Curtas no Sarau Carolina. Dessa vez, para refletir as eleições, a Companhia Bueiro Aberto trouxe o curta "Maranhão 66", feito pelo grande cineasta baiano Glauber Rocha.

Glauber, o maior nome do cinema novo, foi contratado para filmar a posse do então governador do Maranhão, o famoso José Sarney, figura que ainda perdura na pauta política do país. Em vez de fazer uma apologia ao discurso populista do oligarca, Glauber mostrou as contradições sociais daquele estado, a miséria do povo. A fala de Sarney entra em franca contradição com a realidade desigual.

Qualquer semelhança com nosso presente, onde as eleições e a democracia são como meros elementos retóricos, não é mera coincidência. Uma releitura desse curta está no filme "Luises", de 2013, do coletivo maranhense "Éguas, coletivo audiovisual", o maranhão de ontem e o de hoje se misturam.

Quem diria que rodaríamos Glauber Rocha na quebrada? Para nós, tal exibição é um marco, pois representa a consolidação da Mostra (já que rodamos curtas com periodicidade) e o mergulho na história do cinema independente, iniciado nas exibições anteriores.  Criamos nossa própria difusão, estamos provando que não precisamos ficar sujeitos à televisão e aos moldes americanizados.












  MOSTRA MARGINAL DE CURTAS, MÊS DE SETEMBRO

Em setembro, no Sarau Carolina, a Mostra Marginal de Curtas exibiu o clássico Veja Bem, de Jorge Furtado. Uma mistura de poesia e crítica ao mundo moderno das mercadorias e do trabalho.

E como já se tornou praxe nas nosSas exibições, André Okuma trouxe de novo outro dos seus curtas. Dessa vez, "O acaso entre a distância e algum lugar", que também traz poesia com um olhar sobre a modernidade industrial. Mês que vem tem mais!












TERCEIRA EXIBIÇÃO DA MOSTRA MARGINAL DE CURTAS


Nesse sábado (05/07), no IV Sarau Carolina , a Companhia Bueiro Aberto organizou mais uma exibição da Mostra Marginal de Curtas. Rolou dois curtas independentes: Das Rosas Que Falo e O Assassinato da Cultura Guarulhense. O primeiro é uma produção do NCA (Núcleo de comunicação Alternativa), dirigido por Daniel Fagundes. O grupo surgiu junto com movimentos culturais da periferia de São Paulo. Partindo de uma perspectiva contrária à indústria cultural, fez vários vídeos, documentários, curtas com pouco recurso mas muito conteúdo e uma proposta estética que leva a fundo o famoso jargão cinemanovista: "Uma ideia na cabeça e uma câmera na mão". Nesse, promove uma homenagem às mulheres tendo como base a metáfora das rosas. Isso se mistura à cultura popular recifense, lugar onde foi gravado: a poesia, a música, os hábitos do povo e o amor. A mulher poetisa, trabalhadora, que sofre com opressões históricas e ainda arruma força para combater o machismo.

Já o segundo foi lançado em primeira mão no Sarau. Dirigido por André Okuma, talvez o mais ativo cineasta guarulhense, o curta-documentário adentra os problemas da política cultural na cidade de Guarulhos, conduzida de cima para baixo, privilegiando a lógica do capital e deixando de lado os artistas regionais, que estão nos bairros e nos centros culturais sem qualquer recurso. A obra é forte, difícil para ser digerida por quem está acostumado a concordar com o atual estado das coisas.

Todavia, o curta vai além. Ele não apenas reflete um entrave local, mas discute a cultura como um todo no contexto socio-político da sociedade brasileira. A referência a Glauber Rocha expressa o conflito que perdura na nossa cultura e no cinema: a arte revolucionária contra a mercadoria cultural dos capitalistas. Qual das duas queremos fazer? O filme indica um caminho.

Feito de maneira autônoma, trazendo reflexões essenciais para o nosso cotidiano social, não se dispõe a obedecer os parâmetros louvados pelos especuladores estatais, que são aqueles alimentados pela Secretaria de Cultura! É crítico, é sarcástico, é propositivo!










 


SEGUNDA EXIBIÇÃO DA MOSTRA MARGINAL DE CURTAS NO III SARAU CAROLINA


No mês de maio, a Companhia Bueiro Aberto fez a segunda exibição da Mostra Marginal de Curtas. Foram apresentados o clipe (que ainda está em construção)de André Okuma, um importante cineasta guarulhense, o vídeo de Ton Neves, uma mistrura de Patins Street, Cidade e Poesia, e houve o lançamento do primeiro Vídeo-poema da Companhia Bueiro Aberto, "A Cidade". Próximo Sarau tem mais.


















PRIMEIRA EXIBIÇÃO DA MOSTRA MARGINAL DE CURTAS NO II SARAU CAROLINA


 No II Sarau Carolina, iniciamos a Mostra Marginal de Curtas com o lançamento do primeiro Curta Metragem da Companhia Bueiro Aberto, Uma Flor Nasceu no Esgoto, roteiro que mistura cinema de quebrada, poesia marginal e crítica social. Houve ainda a exibição de dois vídeos de Ton Neves, que relacionam Patins Street enquanto uma concepção urbana, poesia e arte: "O Tempo" e "Luz Sobre Rodas".













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